Patricia Gil

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É inevitável nos dias de hoje alguém não possuir pelo menos um perfil em alguma rede social. Afinal, elas ajudam em aproximar as pessoas e até em encontrar oportunidade de emprego. Mas também ela tem o lado sombrio, afastam as pessoas, em alguns casos colaboram para a demissão de funcionários, dificultam o relacionamento entre amigos, casais gerando discussões, términos e mal entendidos e tudo isto por quê?

Porque fomos incluídos no ambiente digital e não tivemos tempo de nos adaptar e aprender como usar. Não recebemos manual de instrução. Fomos aprendendo na prática e é assim até hoje. E com isso vemos condutas sem postura e atitudes condenadas por muitos.

Falta de etiqueta, bom senso e gentileza é o que mais vemos.

Se antes quando pegávamos aquele filme com as fotos reveladas e já dávamos um sumiço na foto que não nos agradava, hoje nossos amigos ou conhecidos, nos marcam em fotos sem nos perguntar, publicam vídeos que você nem sabia que foi filmado. Aquela perguntinha mágima: Posso publicar essa foto/vídeo sua na minha rede social, seja ela facebook, twitter, flickr, etc sumiu do vocabulário.

Se antes você se incomodava quando alguém conversava com você em tom alto demais e fomos educados desde a escola ou pelos nossos pais que isso é uma má educação, ou que não pedir licença para interromper ou se convidar em uma conversa alheia, hoje vemos pessoas que conversam ASSIM e pessoas que se intrometem em conversas nos perfis digitais, e dai você pensa, mas é público, está ali para todos verem, porém isso não significa que você jogue fora todas as boas maneiras que recebeu ao longo da vida.

Aprendemos que para ajudar uma pessoa carente não será um trocado que irá ajudá-lo, ou que se vemos maus tratos em algum lugar devemos denunciar, no ambiente digital não é diferente, e o que vemos? Pessoas que compartilham imagens com o sofrimento do próximo na falsa esperança de que quanto mais levarmos adiante aquela imagem magicamente esses compartilhamentos, ou RTs ou views serão convertidos em dinheiro.

Aprendemos que temos que ter conduta profissional, uma coisa é você na mesa do bar com os seus amigos, outra coisa é você no seu ambiente de trabalho, não precisa seguir uma conduta de quartel, mas pelo menos bom senso é muito bem vindo, e o que vemos também no ambiente digital? Reclamações publicadas abertamente sobre seus amigos, seu trabalho, seu chefe, informações restritas sendo passadas adiante.

E se formos analisar profundamente, não faltarão exemplos de inúmeras situações em que nossas condutas ou conceitos de boa educação e consciência são deixadas de lado, elas não devem ser perdidas no meio do caminho, o que muda só  é a plataforma em que você está e é por isso que eu digo e repito precisamos de Educação Digital, não da mais para levarmos esse assunto como brincadeira, internet é um ótimo ambiente para encontramos humor, diversão, distração, mas deixou de ser somente um lugar de lazer.

Internet não é uma terra sem lei. É um lugar onde tem sim, expectadores vendo, criticando e condenando suas atitudes a todo momento e que você nem imagina.

fonte da imagem: google images

São poucas as vezes que publico conteúdo de outros sites ou blogs, mas este aqui achei muito interessante em compartilhar.
Texto de Guilherme Porto, publicado em Junho de 2011 para o CIO da Uol.

A partir de uma simples pesquisa na interneté possível identificar uma série de hábitos de consumo potencialmente relevantes. Como combiná-los com as informações do CRM tradicional?

Já é claro para os gestores que para otimizar qualquer trabalho que envolva reclamações, sugestões ou mesmo elogios é necessário utilizar estratégias bem elaboradas de CRM (Customer Relationship Management). Porém, o que se percebe hoje é que existem fontes de informações estratégicas bem mais completas e atualizadas do que os tradicionais bancos de dados corporativos: a mídia social. Afinal, melhor do que estar conectado a essas informações históricas é poder ter acesso direto ao próprio consumidor, conhecendo-o e interagindo diretamente com ele por meio de um conjunto de ferramentas onde os usuários podem postar conteúdo e se comunicar com diferentes pessoas e empresas.

A partir da coleta de dados do mercado de CRM, o cenário atual aponta que 93% dos usuários de redes sociais acreditam que as empresas não só devem participar deste ambiente de conversação como também precisam interagir como se fossem pessoas comuns. Isto configura um novo momento para o relacionamento e para o atendimento ao cliente, abrindo espaço para diversas ações comerciais e estratégicas, inclusive reforçar a mais poderosa arma da publicidade, que nas mídias sociais pode ser acompanhada de perto: o boca a boca.

Hoje, a partir de uma simples pesquisa na internet você consegue identificar uma série de hábitos de consumo potencialmente relevantes sobre qualquer pessoa, abrangendo, por exemplo, o que ela gosta, os lugares que frequenta e até mesmo a periodicidade com que desenvolve certas ações. Dentro deste contexto, o conceito de Social CRM é justamente a intersecção entre as mídias sociais e o tradicional CRM, com o objetivo de que a partir dessas novas fontes de informação as empresas possam não só usufruir dos dados que já existem nos CRMs tradicionais, como também complementá-los com a inteligência das mídias sociais – as informações produzidas e disponibilizadas por elas.

Já existem alguns poucos softwares de monitoramento que compilam todas essas informações em uma base de dados única a fim de que, a partir disso, possamos compreender melhor os hábitos de consumo das pessoas. Acredito que ainda vamos nos surpreender muito com o potencial dessas ferramentas, sobretudo porque a cada dia surge um aplicativo novo, que nos permite interagir de uma forma nova e gerar análises também novas. Com isso, hoje já é possível mensurar praticamente todos os comportamentos do consumidor, inclusive identificar o nome, a profissão, o crédito e se ele é um bom pagador.

Confira algumas ações que já são possíveis com o Social CRM:

– Geolocalização

Há uma série de tendências baseadas não só no perfil do consumidor, mas também na localização onde ele se encontra. Por meio de aplicativos como o Foursquare, por exemplo, é possível regionalizar os hábitos de consumo de cada usuário, de modo que quando se faz esse tipo de análise baseada em CRM é possível obter-se algumas informações importantes como, por exemplo, perfis de clientes e de atividades para cada região.

– Pesquisa e inovação

Identificando-se o público é possível trabalhar com as diversas comunidades a que ele pertence, entendendo o tipo de assunto que está sendo discutido e até mesmo levantar, a partir daí, melhorias de processos e inovação.

– Ser o seu próprio canal de comunicação

Vamos dar um exemplo para o setor de cobrança: por que não dar orientações sobre o uso de crédito? Ensinar o cliente a usar, ou mesmo dar dicas sobre como utilizar esse sistema, além de melhorar o relacionamento pode ser uma porta para outra ação; a geração de leads.

– Geração de lead

Esta é outra faceta das mídias sociais que já é realidade hoje. A geração de leads ou a busca por oportunidades se constituem por diversas empresas trabalhando como engajadoras, com um objetivo claro de gerar novos clientes ou prospects. Por meio de estratégias bem definidas, é possível fazer com que a força da empresa seja disseminada por pessoas que têm mais intimidade com os consumidores, obtendo-se, assim, uma aceitação muito maior.

Infelizmente grande parte das empresas ainda ignoram os potenciais benefícios de se trabalhar as mídias sociais e o CRM de maneira integrada, o que, em minha opinião, é um grande desperdício de esforços. Digo isto porque, antes de querer conquistar novos clientes, é importante explorar as mídias sociais ao máximo para otimizar as ações de relacionamento com a base já instalada do CRM, com quem é mais fácil de se comunicar e estreitar laços. Afinal, inclusive no ambiente digital, uma das maiores armas para se gerar novos negócios é justamente o boca a boca.

(*) Guilherme Porto é Graduado em Administração de Empresas pela FMU, com MBA Executivo pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ocupa desde 2004 uma Vice Presidência na ABRAREC- Associação Brasileira de Relações Empresa- Cliente.

Fonte: CIO

Privacidade Digital nos dias de hoje, é possível?

Tantos meios, tantas redes, tantas possibilidades de se comunicar com as pessoas, encontrar antigos amigos, conhecer novas pessoas, manter contato com familiares e amigos distantes, procurar emprego. É difícil de imaginar sua vida, sem utilizar algum meio digital. Praticamente tudo, ou boa parte, pode ser feito neste ambiente, porém e a privacidade, onde fica?

Hoje em dia quando você menos espera, uma conversa de e-mail é espalhada, uma foto sua é compartilhada para amigos por amigos, conversas que são bisbilhotadas por outras pessoas, claro que, é possível você tomar precauções e medidas para que, nem tudo fique exposto. Vivemos uma grande carência de etiqueta digital.  Você pode configurar seus perfis, para que só amigos possam ver suas publicações e conversar restritamente com plena privacidade com seus amigos, mas sabemos que sempre escapa alguma coisa.

Quantos relacionamentos não passam por atritos por causa desta facilidade de presença digital.

Quantas vezes o seu perfil não é observado, por pessoas que você nem imagina, pois sim, existe os detetives digitais, aqueles que buscam, monitoram e analisam o seu perfil, sua personalidade digital. Até profissionais de Recursos Humanos hoje em dia, são detetives digitais, procuram, buscam e monitoram, tudo aquilo que você disse, postou, comentou, compartilhou em seu perfil e tudo aquilo que você fez no seu perfil digital, pode se tornar veredicto final, para a sua disputada vaga de emprego. E daí eu lanço uma pergunta:

É possível ser você mesmo no ambiente digital?

2011 foi um ano de muitas mudanças, aprendizados e conquistas, principalmente na minha carreira profissional, afinal como alguns sabem migrei de 6 anos de profissão como web designer para Analista de Redes Sociais, e com certeza, para a minha grande alegria :).

Fui em muitos eventos de social media este ano, estive presente no Arena.com, ProXXima 2011,  no Social Media Brasil, Social Media Day São Paulo,  no Circuito 4×1 SP e no 3º Seminário de Redes Sociais da ESPM e o que posso resumir é que alguns foram interessantes, outros superaram as expectativas de forma positiva e alguns foram pura perda de tempo, sempre apresentando mais do mesmo, assuntos que se você se dedicar um pouquinho mais do seu tempo, você encontrará no site ProXXima, Meio & Mensagem, Mashable sendo apresentados como cases  super atuais, em eventos de Social Media.

Este ano de 2011 também reservei, me dediquei e investi em alguns cursos da área de marketing digital, fiz o de Planejamento de Ações em Mídias Sociais na Jump Education, Empresas 2.0 e as Redes Sociais Corporativas no Treina Tom, Show Day de Marketing Digital na Impacta e Redes Sociais e Inovação Digital na ESPM, e também tenho a mesma opinião, alguns cursos apesar de terem sido investimentos extremamente caros, valeram a pena, ajudaram a abrir a mente, outros pura perda de dinheiro e tempo, muito mais nome do que qualidade e conteúdo, não vou citar o nome de quais Instituições foram ruins no meu conceito para não ser deselegante de minha parte, mas muitos cursos não cumprem nem 30% do que prometem no seu conteúdo programático, quando você vai cursar, nada mais é do que palestras de convidados. Muitas vezes vale a pena ser totalmente autoditada do que pagar investir em treinamentos caros, porém se você estiver interessado em alguns diplomas com alguns nomes, vale à pena.

O bom destes treinamentos e eventos é o Network que podemos fazer, claro que encontraremos em nosso caminho, algumas pessoas interesseiras,  mas esse tipo de gente vamos encontrar até o último dia de nossas vidas e em qualquer situação, é só saber se esquivar. Conheci muita gente bacana, humilde, este ano, que sempre estão dispostas em ajudar e trocar conhecimento :).

Espero que em 2012 tenham muitos eventos bacanas e realmente interessantes,  pois ver sempre o mais do mesmo, palestrantes que fazem jabá da sua agência e não apresenta nada de relevante ou ver os palestrantes lendo artigos publicados em grandes portais de conteúdo ou apresentações de slideshare e vídeos do youtube que já foram veiculados em diversos locais não é nada animador e nem interessante, espero poder ver eventos como  foi o circuito 4×1 em São Paulo que acima de tudo foi um evento gratuito que teve muita  qualidade e reflexão de  ideias.

FELIZ 2012 para todos os Analistas de Redes Sociais, Comunicólogos, enfim… Feliz Ano Novo pra todo mundo. Vamos iniciar este ano com a corda toda e com o pé direito.

Segue alguns pensamentos de palestrantes incríveis que tornaram o Circuito 4×1 sensacional!

Parabéns a todos os organizadores, palestrantes, colaboradores. Foi um evento Show!!!!

Reputação é a bola da vez nas redes sociais, você tem Reputação?

Reputação é o que acham de você, caráter é o que você realmente é

As crianças já nascem com @ hoje

Teoria da efetividade: E= m+c² – email marketing, midias sociais e conteúdos!

Mídia social aqui dá certo porque brasileiro fala muito

Mídia Social não é somente geração de conteúdo, número de fãs ou seguidores. A interação é muito mais importante.

As empresas, as marcas são construídas por pessoas.

As mídias sociais já tem mais influência que a imprensa. Cuidado com o que divulga para os amigos.

Empresa que erra publicamente não pode se desculpar de forma privada.

O planejamento é importante em diversos setores da agências seja on ou off.

Vamos tirar todos esses rótulos de agências on / off – Unificação e integração entre agências on e off .

Três grandes momentos da internet: 1990s = Presença 2000s = interação 2010s = agrupar pessoas

Não existe Web 2.0. Existe Usuário 2.0

A web não mudou Os usuários mudaram o modo de interagir.

1.8 zettabytes de dados criados e replicados em 2011

460 mil novas contas no tiwtter por dia e 666mil novas contas no facebook por dia

231, é a quantidade média de contatos que o brasileiro tem em suas contas de mídias sociais

3 pilares que todo o e-commerce de sucesso tem
Conteúdo – serviço – sociabilidade

Design thinking serve para gerar valor para os negócios. $

Defina twitter = coletivo de especialista

Nos TTs geralmente sempre tem algo relacionado a assuntos que estão acontecendo na TV em tempo real

O perigo atual das mídias sociais, é ter acesso a varias informações e não se aprofundar em nada.

Reclame Aqui
Reclame Aqui  tem 41 milhoes de vista ao ano

7mil reclamações  por DIA

65% são detalhistas em reclamações

O consumidor é super alto confiante hoje

Revolução da tecnologia já aconteceu estamos na fase de reconstrução.

Gentileza gera gentileza.

E tem mais Circuito em outros estados do Brasil este ano – Acesse.


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